Ex-funcionário da NSA condenado a 22 anos por tentar vender segredos dos EUA para a Rússia

Ex-funcionário da NSA condenado a 22 anos por tentar vender segredos dos EUA para a Rússia

Um ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) foi condenado a quase 22 anos (262 meses) de prisão por tentar transferir documentos classificados para a Rússia.

“Esta sentença deve servir como um aviso claro para todos aqueles encarregados de proteger informações de defesa nacional que há consequências para trair essa confiança”, disse o diretor do FBI, Christopher Wray.

Jareh Sebastian Dalke, 32 anos, de Colorado Springs, trabalhou como Designer de Segurança de Sistemas de Informação entre 6 de junho e 1º de julho de 2022, período durante o qual teve acesso a informações sensíveis.

Apesar de seu curto período na agência de inteligência, Dalke é acusado de ter feito contato com uma pessoa que ele pensava ser um agente russo entre agosto e setembro daquele ano. Na realidade, a pessoa era um agente disfarçado trabalhando para o Federal Bureau of Investigation (FBI).

Para demonstrar seu “acesso legítimo e disposição para compartilhar”, ele enviou por e-mail trechos de três documentos ultrassecretos de Informações de Defesa Nacional (NDI) que foram obtidos durante seu emprego usando uma conta de e-mail criptografada.

Dalke, que exigiu $ 85.000 em troca de compartilhar todos os arquivos em sua posse, afirmou que as informações seriam de valor para a Rússia e disse ao seu contato que compartilharia mais documentos após seu retorno a Washington, D.C.

Ele foi preso em 28 de setembro de 2022, pouco depois de transferir cinco arquivos para o suposto espião russo na Union Station, no centro de Denver, por meio de um computador portátil. O réu se declarou culpado pelo crime em outubro de 2023.

“Como parte de seu acordo de confissão, Dalke admitiu que transmitiu arquivos para o funcionário encoberto online do FBI com a intenção e a razão de acreditar que as informações seriam usadas para prejudicar os Estados Unidos e beneficiar a Rússia”, disse o Departamento de Justiça dos EUA.

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